Ilustração para crónica. 2014
“Fingia que dormia passando para nós matéria dos seus próprios sonhos, o que dada a nossa total incapacidade para gerir sonhos alheios nos mergulhava numa angústia sólida e nos queimava a alma e o corpo, como se um gelo fininho subitamente povoasse a noite e o nosso sono. Um vago sorriso gravava-se então naquela cara marcada pelas escarificações do tempo, como se tudo não passasse de uma prova simples para nos ajudar a crescer.
– “Nunca queiras, «café-com-leite», saber nada antes do dia, da hora e dos sinais”.” www.redeangola.info